quinta-feira, 29 de março de 2007

A miséria rica da Policia brasileira

Em tempos de convívio com a extrema violência em nosso país, assuntos que a envolve - como as polícias-, devem ser mais do que discutidos. Em duas distintas notícias de um jornal diário, percebe-se a contradição que a estrutura policial brasileira se encontra.

Em um momento miserável da polícia, dois homens foram presos em São Paulo após tentarem roubar dez pés de alface e dez quilos de mandioca, do quintal de um mercadinho da cidade de Pontal. Os “bandidos” foram pegos em flagrante após denúncia da população e alegaram “necessidade” para praticarem tal ato.

Em Brasília, em uma situação mais avantajada da polícia, são instalados em um bairro nobre chamado de Lago Sul, um sistema de segurança que consta de um celular em que qualquer tecla acionada chama o serviço da delegacia e em instantes os policiais atendem ao chamado. A medida foi imposta para se tentar amenizar a situação do bairro, que só no ano passado sofreu 238 assaltos.

Com isso, duas grandes feridas do sistema policial brasileiro se abrem. O caso do roubo das verduras, mostra o quanto preocupada é a policia para prender estes “criminosos”. Decerto que o que fizeram merece uma punição exemplar, mas transformar (junto à mídia) o caso em um espetáculo circense, é fora de questão. Soa até engraçado que o caso tenha acontecido em São Paulo, onde recentemente policiais foram alvos de chacotas, visto o péssimo desempenho em punir traficantes, alegando sempre quaisquer desculpas, que mais pareciam medo do que qualquer outra coisa. Com a prisão destes ladrões de hortaliças, talvez tentassem – em vão-, mostrar que são eficazes sim.

Em Brasília (justo lá?), o caso toma o caminho da diferenciação de classes econômicas e sociais. O serviço que a delegacia propôs, serviu apenas ao bairro Lago Sul, privando os seus conterrâneos de tal engenhosa (será?) solução. O bairro realmente foi um grande alvo de ataques criminosos nos últimos anos, ma será que com ele protegido os bairros vizinhos não correm algum risco? O uso de um exclusivo celular, prejudica aqueles menos favorecidos, que passam a ficar excluídos também de uma segurança ao qual todos tem direito. Tal prática pode ajudar muito a controlar a segurança do bairro e, quem sabe, do estado, mas há tantas falhas q realmente é até descartada a idéia dela ser tão eficaz.

São dois problemas que mostram mais fraquezas em um sistema onde a força impera. Apesar de casos de corrupções e de inépcia, as Polícias brasileiras (federal, militar e civil), tem uma qualidade justificável. São exemplos fortes de sobreviventes, que tem de se virar com carros e armas inferiores às dos bandidos. Infelizmente, o descaso das autoridades, o medo da morte e o desprezo do povo, faz com que o número de corajosos e honestos profissionais para tal cargo diminua gradativamente. Os erros apontados não são de um grau de dificuldade enorme de se resolver. São soluções que podem ser tratadas em conjunto, com as polícias, o Estado e a população, para que com o tempo, as melhorias neste setor venham, trazendo consigo um maior bem-estar para nós, medrosos tupiniquins.

terça-feira, 27 de março de 2007

Young Modern by SILVERCHAIR



Após cinco anos sem lançar nada de novo, e entre indas e vindas da banda, o maior trio australiano volta em peso, com o álbum intitulado Young Modern.

No começo de 2006, o silverchair fez uma série de shows, apresentando aleatoriamente suas novas músicas, com um Daniel avacalhador no palco e uma estranha sensação de que o espírito inteligente e criativo que fez a banda uma das melhores do mundo tivesse se dissolvido. Sensação passageira...

Young Modern contém 13 faixas, que mostra mais um lado do silverchair, característica que sempre se manteve na banda, o diferencial presente de um álbum pro outro. As músicas soam bem como o disco de estréia do The Diassociatives - banda paralela do Daniel Johns com o seu tecladista, Paul Mac-, mas ainda com a identidade do silverchair.

As possíveis influências são incríveis. Ouvindo o álbum, é como ouvir Midnight Oil junto aos Beastie Boys com um toque de Beatles, uma eletrizante mistura de pop dançante com rock indie. Mind Reader parece ter saído de um recente álbum dos Rolling Stones, e o vocal arrastado e agudo do Daniel, lembra muito Jeff Buckley.

Aliás, a preparação que Johns fez para este cd parece ter sido bem precisa. No primeiro single do álbum – Straight Lines-, por exemplo, o vocalista consegue atingir altíssimos agudos no refrão, o que dá um impacto maior na boa música.

Analisando por um todo, a música que mais parece silverchair, e talvez a melhor do Young Modern, seja a belíssima épica montagem das faixas 5, 6 e 7, intitulada de Those Thieving Birds (part 1), strange behaviour e Those Thieving Birds (part 2). A música é uma mistura muito bem editada, que lembra os arranjos de Across the Night e Tuna in the Brine, apesar de ser totalmente diferente de ambas. Van Dyke Parks dá um show a parte nesta música e mostra o ponto máximo do novo álbum dos caras.

As letras e os arranjos estão muito bem feitos, mostrando que o título de gênio prodígio deferido ao Daniel Johns ainda vale.

Em sumo é isso. Mais uma vertente do silverchair. Young Modern é um ótimo trabalho – é silverchair galera...-, mas não possui a força do Néon Ballroon e muito menos a mágica do clássico Diorama. A banda pelo que parece esta querendo trilhar um caminho entre o rock e a música eletrônica, e pelo visto tem de aprender um pouco mais, para continuarem a serem únicos no cenário da música mundial.

.5 estrelas de 5.

As cinco melhores faixas :

  1. Those Thieving Birds (part 1), strange behaviour e Those Thieving Birds (part 2)
  2. If You Keep Losing Sleep
  3. Mind Reader
  4. Straight Lines
  5. All Across the World
LINK PARA O YOUNG MODERN:
http://www.4shared.com/file/12906551/4109bee/Young_Modern.html


sábado, 24 de março de 2007

Sangue escondido por um véu desprotegido

Em momento esclarecedor, este artigo não condena quaisquer tipos de religião e muito menos ataca a ideologia de nenhum país.
Mas observem...

O CASO: Na Alemanha, uma marroquina chamada Najat L.- 26 anos, mãe de dois filhos e casada há cinco anos-, após ser socorrida por vizinhos depois de mais uma surra de seu marido, resolveu pedir ajuda e deu entrada em um divórcio, contando que viver em um país onde a religião muçulmana não impera, tornaria a ajuda tudo mais fácil. Infelizmente ela se enganou.

O pedido foi negado pela justiça alemã, que alegava que de acordo com o livro sagrado dos muçulmanos – O Corão-, o homem seria permitido a punir a esposa, mesmo que para isso tenha de se usar a força física. O caso gerou um tumulto enorme na Alemanha e a juíza foi criticada por colegas de profissão, feministas e defensores do direito humano.

Bom, e não é para menos. Tem-se em mãos, uma sofrível decisão: como julgar um caso – que mesmo sendo de um escrúpulo enorme-, sem denegrir uma religião com milhões de seguidores? O caso é forte.

A religião mulçumana é vista por nós ocidentais, como uma religião sem precedentes, onde o livro sagrado aceita punições em nome de uma imagem a zelar e que o profeta em questão, casou e deflorou uma menina de 9 anos.

O caso de Najat é ainda mais cruel, visto que ela está em um país estrangeiro, e contava que isso a pudesse ajudar nestas circunstâncias. Aliás, isso lembra muito o recente caso daquela africana que seria apedrejada pelos seus vizinhos após ser acusada de adultério pelo marido, que não concordava que o bebe que ela teria tido era dele, o que foi comprovado o contrário. Neste caso, a moça em questão foi levada ao fórum da ONU e depois de muito embate internacional e uma revigorante aclamação da imprensa, conseguiu-se evitar o pior.

Pode ser difícil, mas já que existem órgãos como a ONU, podia-se colocar em pauta um certo consenso – com representantes de todas as crenças e religiões-, para ditar certas regras. Najat talvez seja injustiçada pelo descaso da justiça e volte a “viver” (e coloca aspas nisso), com o marido. Mas, como já foi dito, a visão de um ocidental é bem mais ofuscante e negativa do que quem vive dia-a-dia sob estes preceitos. O que parece, é que os ensinamentos religiosos são mal interpretados. Mas isso já é outro centro de discussão. Por fim, espera-se que Najat liberte-se de uma morte sem defunto, onde uma crença (infelizmente), torna-se a grande vilã da história.

OBS: Desejam conhecer a história de Najat com maior pronfundidade? Cliquem aqui, artigo datado em 23/03/2007.


terça-feira, 20 de março de 2007

A inépcia conjunta no Brasil





























A vinda do presidente pop americano ao Brasil foi cercada do que chamaríamos de “protestos”, mas será que realmente aquilo foi um protesto? Melhor, será que temos este direito?

Terça-feira, manchetes: “Governo ganha disputa e leva para plenário decisão sobre CPI”; “Verba Aérea de deputados supera salários”; “Álcool vai ficar mais caro nas bombas”, etc...

Notícias como essas, que deveriam ser entendidas por todos os brasileiros, são ofuscadas por outras como a do estrondoso “paredão” entre dois participantes do programa Big Brother Brasil.

Dando uma rápida visualizada nas comunidades do Orkut, via-se tópicos do programa que beiravam à 3000 respostas, enquanto que grupos de política e economia, quando não tinham, possuía no máximo três debatedores. Realmente é estranho.

A vinda de Bush aqui no Brasil, causou um ofuror danado. Jovens fans do American Idiot (ótimo álbum da banda americana Green Day que serviu como propulsor de um movimento anti-americano/Bush entre os jovens), se diziam bravos manifestantes, fazendo uma baderna sem igual. No artigo deste blog intitulado “Ser Subserviente ou não? Eis a questão...”, o comentarista Caio Arroyo disse: “(...)eu concordo mais com os protestos feitos na Argentina acho q contra os políticos eles tem mais forca do que nos”, e pensando bem, esta é a mais pura verdade. Reclamamos tanto de nosso vizinho, mas somos piores do que eles neste sentido. Na Argentina, segundo uma pesquisada realizada em 2002, mais da metade dos estudantes acima dos 15 anos, se interessava sobre assuntos como economia e política de seu país. Tal pesquisa não sei se foi feita por aqui, mas até se sabe qual seria o resultado.

Perólas como: “...é sempre a mesma porcaria, tudo ladrão!”, ou: “nada do que eu fizer vai mudar...”, são constantes na boca de muitos brasileiros. E isso é frustrante.

Protestos seria uma belíssima forma de lutar por aquilo que gostaríamos que fosse posto em prática no nosso país, entretanto damos preferência à novelas e Big Brother´s da vida. Entretenimento é tão bom quanto conhecimento. Infelizmente é um problema de base, e não vejo tanta rapidez assim em combater, principalmente nas escolas, lugar onde – como em países do primeiro mundo-, aulas como a de política e economia deviam ser obrigatórias, mas não de uma forma rígida, mas compreensível, para que os jovens brasileiros além de entender, pudessem ter uma opinião formada sobre tais assuntos.

Ignorância política e acomodamento, são feridas enormes de nossa sociedade, que se não curadas a tempo, se transformarão vias fáceis para aceitarmos com passividade corrupções e crimes piores do que já presenciamos atualmente. E aí é que pensamos: será que dá para piorar? O pior que dá caros amigos... E não devemos esperar para ver.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Inauguração de novo Template com presente aos leitores

Depois de tantas reclamações e notas baixas apontadas para o Layout simples e sem identidade de meu blog, trago-lhes o novo blog “Diego Moretto”.

Foram semanas de exaustão, com incrível criação e montagem da também blogueira bLAIR MULDER - visitem: http://nadafaz.blogspot.com/.

As minhas exigências foram que o template novo fosse obscuro e simples. Algo mais cético. E acho que Miss Mulder fez um belíssimo trabalho, e por isso nada mais justo do que agradecer. Obrigado por tudo Lívia.

É isso. Aproveitem. Em breve mais um artigo polêmico. Abraços!

OBS: Para que este tópico não fique muito pequeno, trago o link de uma das músicas do novo cd do silverchair que sairá no próximo dia 31/03: Young Modern. Provavelmente quem é fã da banda, ou escuta rádios relacionadas, já devem ter escutado Straight Lines. Bom, ST é ótima, mostra mais um novo Silverchair. Mas a música qua lhes trago o link para download, talvez seja a melhor do novo cd. “Those Thieving birds” é uma perfeição. Lembra muito a estrutura de Tuna in the Brine e pode (não sei como), até ser melhor. Van Dyke Parks faz um show a parte, junto ao trio australiano. Daniel Johns consegue novamente altos tons. Em sumo é isso: perfeição. Que venha logo o Young Modern!

LINK: http://www.4shared.com/file/12512906/2bd97df0/thosethievingbirds.html/


sábado, 17 de março de 2007

O alto preço do derramamento de sangue

Aproveitando o vínculo da vinda do “presidente” americano George W. Bush aos países da América do Sul, tentemos fazer uma rápida análise do desastre econômico que a Guerra no Iraque irá trazer futuramente ao povo americano.

Em recente entrevista à revista Rolling Stone, o economista Joseph Stiglitz (ganhador do prêmio Nobel), traz um cálculo baseado em quanto a guerra de Bush custará aos bolsos americanos. O resultado é revoltante: um pouco mais de 2 trilhões dólares.
O economista diz ter visualizado tudo: desde os custos com os atuais soldados, até o rombo que trará com o fim da guerra.

Os atuais dados afirmam o déficit causado pela guerra. A base média de vida americana caiu cinco vezes desde 2003, e a previsão é que continue caindo. Bush disse há pouco tempo que o montante calculado pela guerra, não passa de US$600 milhões, e realmente, visto os conflitos em si. O que o “presidente” não contava, é que a guerra tem varias vertentes, e que se não for bem calculada (como é o caso), pode trazer um rombo enorme aos cofres do país. Os gastos são diferenciados, pois além dos conflitos – que envolve despesas com soldados, armas, etc...-, há ainda os custos médicos, pensões para os veteranos, gastos com os feridos, além da questão do aumento do petróleo.

Aliás, um ponto interessante a se debater. Com a guerra no Iraque, o preço do petróleo subiu vertiginosamente, e assim, o que seria uma busca para o lucro fácil neste mercado, torna-se uma estratégia ignorante, visto que os EUA acabam por dar mais dinheiro aos seus “inimigos”, como a Venezuela e o Irã.

Como pode se ver, não há tantas vantagens assim nesta guerra. O governo americano amplia o circulo, dizendo que o que eles estão fazendo trará benefícios futuros ao país, mas será que os benefícios cobrirão tamanho impacto negativo? Stiglitz responde: “A guerra é uma péssima forma de estímulo econômico, o retorno que se tem é muito baixo”, diz.

O Departamento de Defesa dos EUA não desmentiu o valor calculado pelo economista, mas disse que Joseph omitiu os pontos positivos, se é que eles existem.

Visto onde esses 2 trilhões de dólares poderiam ser investidos, pega-se a principal reclamação de Bush: a Previdência Social americana. O custo para se manter uma Previdência estabilizada nos EUA, algo que não acontece, é de US$ 27 milhões. Não é preciso muitos cálculos para sabemos que o dinheiro destinado à guerra, resolveria um dos maiores problemas do país por 75 anos. Além disso, o que será que poderia ser feito, caso o montante fosse remetido à ajudas humanitárias nos países miseráveis ou até mesmo as pesquisas tecnológicas para uma tentativa de reversão ao problema do Aquecimento Global? São tantas as possibilidades de se aplicar US$ 2 trilhões, que usar tanto dinheiro em uma guerra quase sem propósitos, chega a soar incompetência por parte de Bush.

No filme “A Conquista da Honra”, o diretor Clint Eastwood, mostra o quanto o povo americano foi manipulado durante o fim da segunda guerra mundial, quando os EUA conflitavam com o Japão. Mas os tempos são outros, não sei até quando o povo americano suportará tal descaso. Segundo Stiglitz, infelizmente os americanos ainda não sabem o tamanho do prejuízo que a guerra vem trazendo aos seus bolsos, pois as cifras são divulgadas sorrateiramente, em pequenos números. O déficit se prolongará durante os próximos anos, correndo o risco do país entrar em uma crise.

Esta mais do que na hora desta carnificina acabar. Se ontem foi Saddam, hoje é Bush que traz dor e desespero àquelas pessoas. A ajuda veio em boa hora, mas agora já esta incomodando, e não apenas os iraquianos, mas também o mundo, que está em polvorosa diante tamanho derramamento de sangue inocente.


quinta-feira, 15 de março de 2007

O Ilusionista (The Illusionist, 2006)


Uma trama recheada de sentimentos envolventes, entrelaçada por um romance ao toque de incríveis truques de magia ilusionista. Assim é O Ilusionista, um dos grandes pedidos do final do ano e que agora chega em DVD.

[SINOPSE] Ainda quando jovem, Edward (Edward Norton), um filho de camponeses, apaixona-se por Sophie (Jessica Biel), uma adolescente pertencente a uma família da classe alta. Os dois, então, se vêem obrigados a se separarem devido às diferenças perceptíveis. Após um tempo, Edward, agora conhecido como Eisenheim, decide retornar a Viena. Desde jovem, o sujeito já possuía um talento para mágica, que, com o decorrer dos anos, apenas foi aperfeiçoado. E é exatamente como mágico que volta à cidade. Ele consegue assombrar as platéias de Viena com os seus espetáculos e, devido a isso, desperta a curiosidade do cético Príncipe Leopold (Rufus Sewell). A duquesa Sophie, neste momento, já é noiva do príncipe e bastante vigiada pelo inspetor de polícia Uhl (Paul Giamatti), homem de confiança de Leopold. No entanto, mesmo comprometida, a jovem percebe em Eisenheim a figura da sua paixão juvenil, e os dois retomam um romance clandestino.

O filme é passado no final do século IXX, e o diretor, Neil Burger, capta bem a fotografia da época, com deslumbrantes imagens e uma luz que fascina, o que aumenta ainda mais a qualidade de tornar o filme mágico aos olhos dos telespectadores.

Porém, Burger peca ao que se refere à sua confusa roteirização, fazendo partes do filme se perderem de vez em quando, como por exemplo no final, onde o que poderia ser uma virada surpreendente, torna-se um ataque à inteligência de quem acompanhou o filme até o final.

As atuações são salvas. No papel principal, Edward Norton (O Dragão Vermelho) apenas cumpre mal o ilusionista Edward. O ator, que sempre brilha em suas interpretações, ficou apagado (mesmo aparecendo o filme todo) durante o longa, com uma visível falta de emoção. Rufus Sewell (Tristão e Isolda), está muito bem como o quase-imperador Leopold (não sei porquê insistem em crucificar esse ator...). Sewell demonstra um ódio muito real em seus papeis como vilão, apesar de que não sei se o vi em outro tipo de papel. A bela Jéssica Biel (Blade Trinity), faz direitinho, apenas isso. Quem rouba mesmo a cena é o ator Paul Giamatti (A Dama na Água), que assim como a maioria de seus filmes, é coadjuvante, mas não deixa este rótulo o apagar, dando um show de interpretação, salvando até o pífio final. Aliás, quase no final do filme, tem uma cena muito interessante no que condiz a show de interpretação, com os atores Sewell e Giamatti, numa disputa de egos muito inteligente.

O filme já esta disponível em um dvd pobre de recursos. Àqueles que gostam de conferir Making of, entrevistas e etc., vai lamentar este dvd.

Assim, O Ilusionista contém erros muito visíveis, mas se salva graças ao show de efeitos, , a incrível fotografia, as boas atuações e a uma história bela e envolvente. Não se espantem se no decorrer do filme sua boca fica aberta diante tanta magia. Este é O Ilusionista, cativando não apenas a platéia de seu espetáculo, mas também a das poltronas dos cinemas (e agora das casas também).

NOTA: 7.5

terça-feira, 13 de março de 2007

A inocência perdida por uma crueldade

Este artigo será curto, pelo simples fato de minhas entranhas não suportarem tamanha barbárie.


Há algumas semanas, na cidade de Joinville (SC), o corpo estrangulado e violentado de uma criança de apenas 1 ano e meio, foi encontrado sob um tanque de batismo da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A criança, que se chamava Gabrielli Cristina Eichholz, havia sido deixada em uma sala brincando com outras crianças enquanto os pais assistiam a missa, e nisso, desapareceu. O corpo foi achado logo após o fim da cerimônia.

Depois de prender um acusado de 17 anos, e por meio de análise comparativa do sémem do adolescente com o encontrado no corpo de Gabrielli, detectou-se que ele não era o procurado. Na manhã da última segunda-feira, um pedreiro de 22 anos (de nome não divulgado), foi preso como acusado e após prestar depoimento assumiu a culpa pela barbárie feita à menina. Segundo o assassino, seria difícil ele lembrar de algo, pois estava bêbado. Entretanto, na manhã de hoje, o pedreiro fez a reconstituição do crime com uma riqueza incrível de detalhes: "Ele nos mostrou como tudo aconteceu e com requintes de crueldade", disse o delegado do caso Rodrigo Gusso.

O assassino será mantido em segurança máxima, pois a população está revoltada com tal atrocidade e até havia pedido ao delegado que liberasse o criminoso na rua. E não era para menos. O crime foi cruel, nojento e inescrupuloso. A forma como Gabrielli foi morta, o local e a ocasião, parecem cenas do mais sórdido dos filmes de horror. E é nestas horas que nos perguntamos: O que fazer? A que ponto chegamos?

Uma solução seria a pena de morte, mas tal aplicação no Brasil seria uma solução tão fora da realidade que seria justificável não tê-la. Infelizmente a incompetência do Estado não nos permite que tal lei seja posta em prática sem cometer falhas, pois a mesma não pode haver nenhum erro. Assim, nos vemos de mãos atadas para condenarmos o cruel pedreiro, (ou a Suzana R. e os irmão Cravinhos, ou ao Fernandinho Beira-Mar, e assim vai...)

Talvez precise que a filha ou a neta de um dos integrantes do Estado, ou da alta cúpula passem o sofrimento que a família Eichholz está passando no momento, para que tomem providencias sérias e reais, que mudem estas malditas leis feitas por quem devia ser condenadas por elas.


sábado, 10 de março de 2007

Ser subserviente ou não? Eis a questão...



A chegada do presidente americano, George W. Bush, ao Brasil na última quinta, foi cercada de oportunos discursos e protestos anti-americanos. Mas será que a idéia de sermos anti-americanos, é uma idéia inteligente? Ou será mais uma ilusão?

A vinda de Bush ao Brasil, foi entre outras coisas, para fechar um acordo sobre a indústria do álcool no Brasil, visto que o embargo econômico das indústrias de etanol sofrido pelo Brasil nos EUA, é imenso. O acordo foi firmado, envolto de diversas promessas de futuro brilhante para a “sociedade” brasileira/americana em relação à industria de álcool.

Mas o que mais chamou a atenção, foi o fato da recepção ao presidente dos EUA ser tão calorosa. Realmente, a figura de Bush no mundo é tão ridícula, que nem pode-se perder tempo falando nisso. Mas o que se viu nos protestos, não foi uma revolta anti-Bush, e sim uma revolta anti-americana. E isso é um erro! Pelo menos aqui no Brasil é. Atitudes como a de queimar a bandeira americana, foram no mínimo infantis e ignorantes. Por meio dos vídeos jornalísticos passados na TV, era perceptível que boa parte dos protestantes, estava ali apenas para badernagens, procurando uma fuga, em meio a monotonia de suas vidas. Em uma foto de jornal, de manchete aliás, aparecia um policial usando a força física em um protestante que, ora pois, vestia um belo Nike Shox. Seria ilário se não fosse trágico.

Ao que parece, alguns tentam imitar o anti-americanismo de outras nações (que ao contrário do Brasil, podem ter motivos de sobra de serem, como é o caso do Iraque), pois visto por fora, é algo bonito, ou algo inteligente, ou os dois. OK! Vamos ser anti-americanos: Faremos greves no Mc´Donalds. Beberemos apenas água ou refrigerantes nacionais, para abolir a Coca-Cola do Brasil. Nada de roupas, tênis, perfumes famosos e de qualidades vindos dos EUA, pois o Brasil está repleto deles não é?Filmes e músicas? Nem pensar...Uhum......

O ex-embaixador brasileiro em Washington, Rubens Barbosa, disse uma coisa incrivelmente verdadeira: “Mas se deixarem, uma boa parte da classe média brasileira muda-se imediatamente para lá”. E é a mais pura verdade. O EUA ainda é um país ilusionário para a maioria dos brasileiros, que ainda vêem no país do Tio Sam, a terra das oportunidades. E mesmo assim tentamos passar uma imagem de anti-americanos. O EUA é um país de um ego enorme, por isso uma atitude destas, mal-trabalhada, no Brasil, passa despercebida por eles. O Brasil é um país grande e forte, que tem liberações com os EUA e pode ser muito bem aproveitado, caso nosso presidente o faça uso com inteligência.

Segundo Lula, a subserviência com os EUA, acabou. Mas será mesmo? Se acabou, porquê nosso presidente mandou as tropas de nosso exército para o Haiti, a pedido (ou mando) dos americanos? E porquê também resolvemos entrar em um acordo com eles em relação às indústrias de etanol brasileiras nos EUA, como se fosse uma Opep? Realmente é contraditório.

Por isso digo: a “figura de ataque” é a do hipócrita George W. Bush e não à dos EUA. Não podemos nos deixar levar pela emoção de estar em um protesto, por mais mágico que este pareça. Salvos aqueles [iludidos]seguidores de Chávez e companhia. E mais, que realmente seja um protesto, dignos daqueles de décadas atrás, e não uma revoltazinha de um monte de desocupados que só o fazem pela bagunça.

Frase:

Em recente participação em um programa de auditório, o jornalista Roberto Cabrini, ao ser perguntado sobre o que achava das altas taxas de impostos pagas pelos brasileiros, respondeu com uma frase mais do que certeira e totalmente inteligente:

“(...)Pagamos um imposto referente a países como Inglaterra e EUA, e temos um retorno referente ao da Etiópia(...)”


quinta-feira, 8 de março de 2007

A máscara marrom da imprensa no showbiz*

O mundo do showbiz, com tantos holofotes e magia, é para muitos um sonho. Mas o que dizer de um sonho onde não se possa ter privacidade? Onde algo que para nós mortais seria extremamente normal fazer, e com as “celebridades” se torna tão bizarro e incrédulo?

Atitudes fúteis e ignorantes de certos famosos são criticadas repetidamente neste blog. Nada mais justo do que colocar um lado mais cético e pessoal deste mundo que aparenta ser um mascarado encantador, escondendo uma realidade tenebrosa.

Pego como exemplo a cantora/celebridade Britney Spears (foto), que é o retrato cru do que desejo passar à quem ler este artigo.

Britney sempre teve uma imagem extremamente explorada. A garotinha sensual e que se dizia virgem, era um meio incrivelmente satisfatório para se vender imagem. Depois do único estrondoso sucesso lançado (BS, One More Time... 1998.), a cantora seguiu sendo a preferida dos paparrazzis de plantão, firmando uma imagem de celebridade mais forte do que a de cantora. Um conturbado romance com Justin Timberlake e um casamento que durou horas, foram alguns exemplos que fizeram da então chamada “princesa do pop”, uma manchete constante nas revistas e nos jornais de fofocas do mundo inteiro.

De dois anos para cá, a vida de Britney tornou um rumo obscuro e triste, apesar de ser rodeado por momentos que normalmente são felizes. A cantora casou e teve dois filhos. Lindo se não fosse trágico. O casamento com um dançarino metido a rapper enfrentou altos e baixos até seu fim. Britney teve em seu marido uma figura de explorador e pai não-competente. Como mãe, quase deixou seu bebê cair por duas vezes, dirigiu com um dos filhos no colo, fumou perto das crianças, entre outras coisas. Mas o pior estava por vir. Ao acabar o casamento, o “inferno astral” da cantora tomou uma forte posição na sua vida. O ex-marido tentou arrancar mais milhões da cantora e ainda ameaçou-a tirar as crianças. Foi flagrada sem calcinhas e muitas vezes bêbada, muito bêbada. Expulsa de boates, vômitos em cima do atual namorado, perder guarda dos filhos, raspar a cabeça, brigas com fotógrafos (usando um mero guarda-chuva), além da recusa da gravadora em aceitar suas novas músicas, transformaram sua vida em um verdadeiro caos.

Atualmente, Britney se encontra internada em uma clínica de reabilitação e vem visitando o AA. Mas será o suficiente? Um famoso médico acredita que as atitudes da cantora são um reflexo de uma depressão pós-parto. Mas será? Lembro-lhes que este artigo não é apenas sobre Britney Spears... É chocante o que vem acontecendo com a cantora. A imagem da menininha sexy que vislumbrou muitas e excitou muitos, se transformou em um exemplo vivo de fracasso. Bitney Spears, assim como muitas outras celebridades, esta ofuscada e perdida diante tantas tragédias. E se você acha bacana, toda esta trajetória de dor e perdição que se encontra a cantora, é melhor rever seus conceitos de honra. Britney não é inocente, ao contrário, é a principal culpada pelas atenções que vêm causando. Mas é visível tanta depressão que a consome. E temos na imprensa oportunista, a grande vilã desta novela, com matérias absurdas, especulações cretinas e histórias inventadas para denegrir ainda mais uma imagem pobre como é a da cantora.

A líder da banda americana Evanescence, Amy Lee (que por muitas vezes criticou a atitude de Spears, como cantora pop), diante as gozações de seus seguidores na internet, disse em comunicado: "De maneira alguma eu apoiarei ataques contra Britney em razão do que ela está passando. Eu não posso controlar o que as pessoas colocam no YouTube ou em qualquer lugar da internet, mas eu nunca quero ver uma foto minha ou a minha música associada a algo que é baseado em obter prazer a partir da dor de uma pessoa", escreveu Amy Lee. E ainda completa com o que eu desejo passar à vocês, caros leitores: "Quem quer ser como essas pessoas horríveis que desejam te magoar apenas para se sentir melhor?".

A Pop Star é apenas um exemplo, o mais comentado atualmente. Mas não podemos esquecer de fatos maiores ainda, como a morte da Princesa Diana, que fora perseguida por paparazzis ao sair de um hotel. Há diversos casos, a mídia da fofoca deixa a ética de lado e expõe a privacidade de uma pessoa, como se tivessem este direito pelo fato de serem famosas. A Fama se deve ao que elas fazem, as suas virtudes, que são admiradas de uma forma, o que gera o carisma. Muitos enxergam nas paginas das revistas um caminho curto para o sucesso, e o perseguem a todo o custo. Como essa pratica é aceita, admirada e desejada pelo publico leitor, o tema acaba banalizando e rendendo muito dinheiro. Não é por que alguém é famoso que dá o direito de ter sua intimidade revirada e colocada na vitrine, para que todos vejam. O que deve ser posto a vista é o seu trabalho. Porém muitos sem capacidade de fazer algo criativo, ou de tentar alcançar o sucesso por méritos próprios, acabam por se vender, posando nuas e armando verdadeiros “barracos”, para que sejam colocados de novo na pauta da mídia.

É compreensível que queiram saber mais sobre os seus ídolos, todos tem um pouco do lado “voyeur”. Mas o que ocorre é um sensacionalismo da vida de um ser humano igual aos demais, com o diferencial de ser mais conhecido. Com certeza, muitos dos problemas dessas celebridades ocorrem pela pressão da mídia, o cansaço de ter sempre que medir seus passos e atitudes. Certamente causa algum efeito negativo no psicológico humano. É que o povo adora essas matérias, pois prefere viver no inconsciente, utilizando a imaginação para viver no mundo de um famoso. Enquanto prestam atenção na vida dos outros, muitas vezes esquecem das suas, e quando chegam a uma certa idade pergunta-se o que fez para ser reconhecido por seus próprios méritos.

A “mídia fofoqueira” faz um enorme sensacionalismo da vida alheia. São noticias que não interferem de maneira direta na maioria das pessoas. Mas há uma cultura de que “a grama do vizinho sempre é mais verde que nossa”. Então prefere-se fingir gozar de uma outra existência, desde que não seja a sua própria.Enquanto admiramos a grama verde e forte do vizinho, a nossa pode estar murchando e morrendo.

*Artigo feito sob incrível parceria do Fernando Teixeira. (Blog do Fernando em meus links favoritos).

terça-feira, 6 de março de 2007

Contando os “minutos para a meia-noite...”


Depois de anunciar por mais de cinco vezes um possível mês para o lançamento do aguardado álbum da banda americana Linkin Park, o rapper Mike Shinoda, em sua página no MySpace do Fort Minor (seu trabalho paralelo), disse está marcado para o lançamento do álbum, o dia 14 de maio. E as novidades não param por aí....

Segundo Mike, o disco se chamará "Minutes to midnight", e o nome do novo single, previsto lançamento para 2 de abril, é “What I’ve Done”. O terceiro álbum de inéditas do Linkin Park (segundo recentes pesquisas por revistas americanas, inglesas e alemãs), é o mais aguardado no cenário roqueiro mundial para este ano. A produção se dá pelo disputado Rick Rubin, responsável pela esmagadora maioria dos álbuns do Red Hot Chili Peppers, além de outras bandas como o Audioslave.

Rubin atualmente, esta produzindo os novos álbuns do U2 e do Metallica, previstos também para este ano.

O novo álbum de inéditas do Linkin Park está vindo acompanhado de um montante absurdo de promessas de surpresas feitas pela banda, que salientou fugir totalmente do rótulo de New Metal, que os vem seguindo desde o lançamento do primeiro disco. Segundo o vocalista Chester Bennington, a sonoridade do novo álbum se dará por fortes ritmos como o punk, o rock clássico e batidas de hip hop da velha guarda: “o que as pessoas conhecem como Linkin Park, e como elas vão conhecer depois de ouvir o álbum... isso vai mudar. O modo como fomos classificados, e como as pessoas acham que nos conhecem, tudo isso vai morrer”, disse Chester.

Em relação ao novo single, What I’ve Done, o vocalista explica a escolha: “A letra do primeiro verso é are 'In this farewell, there is no blood, there is no alibi' [Nesta despedida, não há sangue, não há álibi], e você vai perceber logo de cara que a banda soa diferente. A bateria está muito mais crua, as guitarras estão muito mais cruas e os vocais não foram triplicados. Somos apenas nós mesmos ali... e é assim que [o produtor] Rick queria. Basicamente ele disse: ‘se soar como se pudesse estar nos dois álbuns anteriores, então não vamos trabalhar nela’”.

O álbum ainda contará com músicas de duração de até 6 minutos (algo inédito na banda), como é o caso de “The Little Things That Give You Away”, uma das preferidas de Bennington e do guitarrista Brad Delson. Entendam o porquê: “É uma música épica, mas é também meio delicada em muitos sentidos. Tem um ótimo riff de guitarra que começa de forma acústica, e a letra realmente diz muita coisa. E acho que vai tocar as pessoas de uma forma que o Linkin Park nunca tocou. E tem uma parada que é o meu momento favorito no álbum. É lindo e soa atemporal, com este ótimo som do sintetizador... E o Brad entra com um belo solo que vai crescendo, e crescendo, e crescendo, até que entra num trecho ‘a capella’. É uma explosão enorme de som, com mais de 6 minutos de duração, e é verdadeiramente, completamente incrível. Mal posso esperar para que as pessoas escutem!”, afirmou Chester, aumentando ainda mais as expectativas de nós fans em curti o novo álbum do LP, Minutes to midnight.

A banda prevê uma mega turnê em breve, já estão até escolhendo o repertório, que traz certos problemas... As músicas são tão complexas, que eles não sabem como as tocarão ao vivo, como explica, às gargalhadas, Brad: “Algumas partes são quase impossíveis de tocar. Em algumas músicas, o Mike está mesmo de um lado pro outro com violão, órgão, guitarra e ainda cantando”.

O Linkin Park estourou no mundo todo com o seu álbum de estréia Hybrid Theory (álbum mais vendido nos EUA em 2001 – 16 milhões de cópias até o momento) e continuou o sucesso com os sucessores discos. A marca de venda da banda chega a bater os 40 milhões de cópias, além de 3 Grammys, tornando-os uma das principais bandas de rock da atualidade. Que venha "Minutes to midnight"...

The Black Parade – My Chemical Romance (2006)


O terceiro álbum da banda emo (eles rejeitam o rótulo...) My Chemical Romance, The Black Parade, é magnifico. Não há palavra melhor para defini-lo. Em 2006, na minha singela opinião, ficou em segundo lugar nos melhores álbuns lançados (perdeu apenas para o Whatever People Say I Am, That's What I Am Not, dos britânicos do Arctic Monkeys, que é fenomenal).

Dor, força e alegria, são apenas alguns dos requisitos que fazem deste álbum, um dos meus atuais favoritos. A voz de Gerard Way passa um sofrimento tão grande, que é impossível não se arrepiar ou sentir um aperto no coração ao ouvir o álbum.

O My Chemical Romance teve dois álbuns lançados: o apagado, mas regular I Brougth You My Bullets You Bougth Me Your Love, de 2002; e o bom Three Cheers for Sweet Revenge, de 2004, que traz o ótimo single Helena, já revelando um Gerard atormentado e extremamente espontâneo. A banda enfrentou um forte preconceito da crítica especializada, por estes dois álbuns (confesso-lhes que também torcia a cara ao ouvir falar deles).

The Black Parade, serviu para impor de vez a autoridade da banda diante o cenário do rock mundial. Analisando por um todo, o álbum contém um gráfico belíssimo, os clipes se tornam especiais só em ver o vocalista (Mr.Way novamente) que atualmente, é um dos únicos vocais capazes de passar uma emoção tão forte e assustadora não apenas na voz, mas também na interpretação. Puro teatro? Pensem o que quiserem, mas isso é um ponto positivo na banda.

Outro diferencial deste álbum, são as videntes influências sessentistas e setentistas, bem demostradas nas músicas House of Wolves e Mama. E quem estava com saudades de uma música/hino, vai se contentar com a ótima Welcome to the Black Parade, um hino literalmente “de morte”.

.5 estrelas em5.

A dica é: ouça o cd do começo ao fim, não baixe as músicas avulso. Ao se deparar com a primeira faixa, a clássica The End, entenderão do que estou falando.

Download:
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Senha: roulette

sábado, 3 de março de 2007

Blog em construção.....

Bom galera, é isso mesmo. Depois de milhares (exagero?) de reclamações sobre o layout do blog, resolvi pedir a ajuda de todos para fazer do meu blog algo realmente bom. Hoje, depois de um árduo trabalho, consegui colocar o banner. Lembrando que nunca teria conseguido sem a responsável por quase tudo isso: Lívia.
Bom, meu obrigado hoje é especialmente à ela, que aguentou a minha ignorância e vem me ajudando muitíssimo bem.
O blog da Lívia: http://ohibrido.zip.net (visitem)
Então é isso... em breve mais posts (já até estão escritos...). Um grande abraço!!!!!!!
Diego Moretto.