quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Não falta só um dedo. Mas olhos, ouvidos e comprometimento! [2]

Em um discurso em um outro evento de inauguração, agora em Pernambuco, o excelentíssimo presidente Lula, resolveu apontar suas perspectivas de futuro para o Brasil.

Com o relatório estatístico publicado recentemente pelo IBGE e que apontava que o crescimento do PIB em 2006 foi de apenas 2, 9%, Lula mostrou-se apático com o resultado e salientou: "O fato de o PIB ter crescido 2,9% é um número maior do que aquele que os analistas previam, menor que aquele que eu desejo e menor do que o Brasil deseja. Agora, é importante lembrar que nós só podemos falar de crescimento hoje porque a economia brasileira está arrumada", disse. Ainda enfatizando o PIB, o presidente parece descontente com o apoio dos brasileiros em seu atual mandato, e aproveitando a oportunidade, clama seu mais novo projeto de aceleração, o PAC (ainda em fase de construção): “O PIB vai crescer na medida que a gente crie uma dinâmica no país, que as pessoas acreditem nas coisas que estão sendo feitas”, completou Lula.

Aproveitando o gancho, o presidente vangloria o atual momento da economia brasileira e diz que este é o momento para se colocar as estratégias de crescimento em ação: "O Brasil assume agora a responsabilidade de fazer do crescimento a mola mestra pela qual as outras coisas irão acontecer no nosso país. As condições estão dadas: o Brasil está preparado, a confiança do mundo empresarial é muito grande, a disposição do governo de fazer todas as coisas possíveis para atrair investimentos será concretizada", planeja Lula.

O presidente ainda discursou sobre a violência no país, mostrando-se preocupado, mas perdido com um problema deprimente como esse. Assim, disse não haver culpados: “A questão da segurança é uma questão que hoje não tem um culpado, não tem dono, nem tem um inocente. Acho que todos nós, governantes e não-governantes, temos uma parcela de culpa”. E ainda completa: "É preciso que assumamos a responsabilidade, não apenas enquanto prefeito, governo estadual, governo federal, mas enquanto sociedade brasileira. Precisamos encontrar soluções para evitar que o Brasil continue a ser visto nas páginas dos jornais como um país que tem muita violência", afirma.

Questionado sobre quais seriam as soluções para resolver a mazela, Lula diz: “A questão da violência não será resolvida apenas com o aumento da quantidade de policiais ou presídios. Sem investimentos em educação, com a formação profissional da juventude, e sem a possibilidade de ter emprego, esse problema só tende a crescer, e não a diminuir", destaca o presidente.

Infelizmente, tal discurso do presidente, mostrou-o fraco diante tantos problemas. Concordo quando diz que para um crescimento satisfatório, precisa-se da união e do apoio de todos os brasileiros. Mas como a sociedade vai apoiar planos sem base? O projeto do PAC poderia ser uma boa, mas precisaria de um estudo sucinto em cima dele, e não apenas do presidente e seus subordinados, mas de todos integrantes do Estado. O PAC, mesmo sendo um projeto econômico, engloba o país por um todo, mas os problemas do Norte do país, são diferentes do Centro-oeste. Tem-se de verificar isso também.

O problema da violência, que hoje esta sendo algo extremamente debatido em todo o país, teve pouca clareza no discurso de Lula. Todos sabemos que projetos na educação e a diminuição do desemprego acarretarão em uma diminuição na criminalidade. O que realmente queremos, são os projetos em ação, ou pelo menos divulgados pelo presidente. A forma que Lula está se posicionando diante os problemas do país, está soando como apenas promessas, o que realmente é prejudicial à sua imagem de presidente.

E o pior disso tudo, é a passividade com que Lula se encontra, demonstrada por ele mesmo no discurso: “Eu é que decido o dia, a hora e quando fazer. Estou muito tranqüilo. Penso que poucas vezes na história o presidente trabalhou sem pressão como eu tenho trabalhado”, disse ele se referindo a si próprio, e completa: “A minha equipe é ganhadora. Você acha que um time que foi campeão ou uma escola de samba que foi campeã tem vontade de mudar sua direção? Eu não tenho nenhuma preocupação de mudar o governo. Não tenho pressa, não tenho pressão, não tem espaço na minha cabeça”, referindo-se a demorada realização da reforma ministerial. Assim, o que nos resta é criticar. Não sei em que parte de seu mandato antigo e novo Lula teve uma equipe verdadeiramente “ganhadora”. Uma das poucas coisas que aprecio no presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é a força com que encara (erradamente, mas...) certos problemas de seu país. E isto falta em Lula. Um punho forte para comandar um gigante como é o Brasil.


"Não falta só um dedo. Mas olhos, ouvidos e comprometimento!" [1]
Blog do Fernando Teixeira
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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

A Montanha dos Sete Abutres ( Ace in the Hole, 1951)


Visto de uma forma despretensiosa e muito bem trabalhado, A Montanha dos Sete Abutres se torna não apenas um ótimo filme, que merece a atenção de todos, mas uma forte referência jornalística para quem admira ou deseja seguir carreira no meio.

[SINOPSE]Albuquerque, Novo México. O repórter veterano Charles Tatum (Kirk Douglas) foi despedido de 11 jornais, por 11 razões diversas. Ele está sem dinheiro, então pede a Jacob Q. Boot (Porter Hall), o dono do jornal local, que lhe dê um emprego e consegue. Seu plano era trabalhar ali no máximo dois meses, mas após um ano não surgiu nenhuma boa oportunidade nem aconteceu nada bem interessante que rendesse uma boa matéria. Tatum sente-se totalmente entediado e sem motivação, então recebe ordem para cobrir uma corrida de cascavéis. Aparentemente seria outra matéria sem o menor atrativo, mas ruma para o local acompanhado por Herbie Cook (Robert Arthur), um misto de auxiliar, motorista e fotógrafo. No meio do caminho param para abastecer o carro e Tatum acaba descobrindo que Leo Minosa (Richard Benedict) ficou preso em uma mina quando procurava por "relíquias indígenas". Tatum sente que esta reportagem pode ser a chance que ele esperava, mas para isto precisa ter controle da situação. Ele transforma o resgate de Leo em um assunto nacional, atraindo milhares de curiosos, cinegrafistas de noticiários e comentaristas de rádio, além de forçar Lorraine (Jan Sterling), a mulher de Leo, a se fazer passar como uma esposa arrasada. Na verdade ela ia abandonar Leo neste trágico momento, mas Tatum a fez ver que ela iria ganhar um bom dinheiro na sua lanchonete quando as pessoas chegassem para ver o acontecia. Para prolongar o circo Tatum reduz deliberadamente a velocidade do resgate de Leo, pois o ideal é que ele que preso por seis dias e não apenas por algumas horas.

O filme (feito em 1951) é de exímia qualidade. Ótimas atuações, excelente roteiro, boa direção e o melhor, uma carga moral estrondosa. “A Montanha...” tem em seu antro, levar ao público o que é o chamado Jornalismo Marrom, ou seja, fazer jornalismo exclusivamente para vender matérias, nem que para isso tenha de jogar sujo com todos que vivem ao redor de tal jornalista. O personagem principal, vivido por Kirk Douglas (em ótima forma de atuação), é um jornalista (que nem cursou a faculdade) que em meio a uma vida profissional onde a mesmice impera, encontra em uma simples oportunidade trágica, a chance de ser imortalizado com um show de matérias sensacionalistas e que o tornarão o principal nome do jornalismo nacional. É impressionante como o roteiro consegue passar que o que o Sr, Tatum (Douglas) faz, apesar de fabuloso, é errado, sem se tornar clichê. E se fosse feito hoje, o filme não fugiria de forma alguma da realidade.

O “jornalismo marrom” parece ter virado seguimento aqui no Brasil e em diversas partes do mundo. A quantidade de matérias sensacionalistas e cruéis que lemos e assistimos por aí, envergonha qualquer jornalista sério. No mercado, atualmente, o importante é vender, nem que para isso seja necessário maltratar alguém ou machucar de alguma forma. É até ruim citar certos exemplos, pois são tantos oportunistas, que a denominação de “abutres” (será por causa do filme?), não cairia melhor. Infelizmente, vencer por méritos próprios, esta se tornando cada dia mais raro. Acho que este filme é mais do que obrigatório a todos os admiradores do trabalho jornalístico. Poder de persuasão, oportunismo, falsidade, traição, mentiras são apenas alguns, entre tantos outros péssimos artifícios usados por Tantum no decorrer do filme. Infelizmente, por se tratar de um filme muito antigo, não será fácil encontra-lo, mas recomendo muito a quem tiver a oportunidade de assistir. E por meio dele, quem sabe caros colegas, tentemos alavancar o jornalismo honesto, que parece ter ficado preso ao passado.
NOTA: 10.0.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Enfim, o Oscar!

Bom, mais uma premiação anual do Oscar anual ocorreu agora a pouco. Como sempre, surpresas teve ao monte. Particularmente, as minhas previsões não foram tão exatas assim. Aliás, em alguns momentos me deixei levar pela euforia de tal produção e não examinei de fato o que realmente importava. Perdoem-me por isso.

Bom, dos principais prêmios, nenhuma surpresa. Enfim Scorcese leva o Oscar para casa, nada mais do que justo. E o melhor: Os Infiltrados levam o prêmio de melhor filme, realizando a famosa dobradinha da cerimônia.

As principais “Zebras” se deram com o melhor ator coadjuvante, canção e montagem. Isso porquê, Eddie Murphy era o favorito entre os indicados para ator coadjuvante, mas quem ganhou (pela atuação no belíssimo Pequena Miss Sunshine), foi o veterano Alan Arkin. Na categoria Canção, Dreamgirls concorria com três indicações, mas quem levou a melhor na noite foi o documentário do ex-vice-presidente americano Al Gore (“Uma Verdade Inconveniente”. Oscar de melhor Documentário de longa-metragem ), com a música I Need to Wake Up, interpretada pela cantora Melissa Etheridge. A outra zebra se deu com a montagem. O preferido era Babel, e ninguém tinha dúvidas de que o filme de Alejandro Gonzalez Inarritu levaria este prêmio, mas o grande vencedor foi o premiadíssimo Os Infiltrados.

Na cerimônia, tudo aparentemente normal. Os belos vestidos, as euforias dos ganhadores, alguns micos e tal. Mas o que mais me chamou a atenção, foi na hora da entrega do Oscar de melhor figurino, com as atrizes do filme O Diabo Veste Prada, Anne Hathaway e Emily Blunt, que aproveitaram a ocasião e brincaram com o papel que haviam feito junto à talentosa Meryl Streep (no filme, Anne e Emily, vivem as secretárias de Miranda (papel de Streep), que são maltratadas em seus empregos pela megera chefe). E brincando assim, conseguiram uma atuação de Streep em plena platéia do Oscar. A atriz que estava gargalhando com a brincadeira, encarnou no papel de Miranda P. de uma tal forma que até assustou, tamanho talento de improvisação.

Em sumo foi isso. A cerimônia foi marcada por poucas zebras. Destaque especial ao belo humor da apresentadora Ellen DeGeneres, que sem dúvida alguma é supertalentosa e roubou a noite.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

“...and the Oscar goes to...”


É domingo (25/02) que acontece a cerimônia de entrega do maior (e não o melhor) prêmio do cinema mundial, o pop Oscar. E como todo amante do cinema em si, fiz a minha listinha de preferências a levar o prêmio. Segunda-feira, junto as minhas preferências, terá os ganhadores. É isso...






Melhor filme
A Rainha
Babel
Cartas de Iwo Jimma
Os Infiltrados
Pequena Miss Sunshine

Melhor direção
Alejandro Gonzalez Inarritu (Babel)
Clint Eastwood (Cartas de Iwo Jima)
Martin Scorsese (Os Infiltrados)
Paul Greengrass (Vôo United 93)
Stephan Frears (A Rainha)

Melhor filme estrangeiro
After the Wedding
Days of Glory
The Lives of Others
O Labirinto do Fauno
Water

Melhor ator
Leonardo DiCaprio (Diamante de Sangue)
Ryan Gosling (Half Nelson)
Peter O'Toole (Venus)
Will Smith (À Procura da Felicidade)
Forest Whitaker (O Último Rei de Escócia)

Melhor ator coadjuvante
Alan Arkin (Pequena Miss Sunshine)
Jackie Earle Haley (Pecados Íntimos)
Djimon Hounsou (Diamante de Sangue)
Eddie Murphy (Dreamgirls - Em Busca de um Sonho)
Mark Wahlberg (Os Infiltrados)

Melhor atriz
Penélope Cruz (Volver)
Judi Dench (Notas sobre um Escândalo)
Helen Mirren (A Rainha)
Meryl Streep (O Diabo Veste Prada)
Kate Winslet (Pecados Íntimos)

Melhor atriz coadjuvante
Adriana Barraza (Babel)
Cate Blanchett (Notas sobre um Escândalo)
Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine)
Jennifer Hudson (Dreamgirls - Em Busca de um Sonho)
Rinko Kikuchi (Babel)

Melhor roteiro adaptado
Borat
Filhos da Esperança
Os Infiltrados
Pecados Íntimos
Notas sobre um Escândalo

Melhor roteiro original
A Rainha
Babel
Cartas de Iwo Jima
Pequena Miss Sunshine
O Labirinto do Fauno

Melhor filme de animação
Carros
Happy Feet: O Pingüim
A Casa Monstro

Direção de arte
Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
The Good Shepherd
O Labirinto do Fauno
Piratas do Caribe 2: O Baú da Morte
O Grande Truque

Fotografia
Dália Negra
Filhos da Esperança
O Ilusionista
O Labirinto do Fauno
O Grande Truque

Figurino
Curse of the Golden Flower
O Diabo Veste Prada
Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
Marie Antoinette
A Rainha

Melhor documentário
Deliver Us From Evil
An Inconvenient Truth
Iraq in Fragments
Jesus Camp
My Country, My Country

Melhor documentário de curta-metragem
The Blood of Yingzhou District
Recycled Life
Rehearsing a Dream
Two Hands

Melhor Montagem
Babel
Diamante de Sangue
Filhos da Esperança
Os Infiltrados
Vôo United 93

Maquiagem
Apocalypto
Click
O Labirinto do Fauno

Melhor trilha sonora original
A Rainha
Babel
The Good German
Notas sobre um Escândalo
O Labirinto do Fauno

Melhor canção
I Need to Wake Up - Uma Verdade Inconveniente
Listen - Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
Love You I Do - Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
Our Town - Carros
Patience - Dreamgirls - Em Busca de um Sonho

Melhor filme de animação - curta-metragem
The Danish Poet
Lifted
The Little Matchgirl
Maestro
No Time For Nuts

Melhor curta-metragem
Binta and the Great Idea
Éramos pocos (One too many)
Helmer & Son
The Saviour
West Bank Story

Melhor edição de som
Apocalypto
Diamante de Sangue
A Conquista da Honra
Cartas de Iwo Jima
Piratas do Caribe: O Baú da Morte

Melhor mixagem de som
Apocalypto
Diamante de Sangue
Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
A Conquista da Honra
Piratas do Caribe: O Baú da Morte

Efeitos visuais
Piratas do Caribe: O Baú da Morte
Poseidon
Superman - O Retorno

LEGENDA: VERMELHO (ganhadores) ; AZUL (minha opinião e que não foi certeira).



quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

“De médico e Louco cada um tem um pouco...”


Este famoso ditado pode parecer fichinha para a lista que lerão a seguir. A nova edição da revista americana "Blender", traz uma lista das 50 celebridades mais loucas de todos os tempos. A lista conta com nomes como o de Britney Spears, Iggy Pop e Whitney Houston, por exemplo. O 1º lugar não poderia ser de mais ninguém: Michael Jackson (foto) encabeça a lista dos mais malucos do Showbiz. Na lista que se segue abaixo, a frente de cada personalidade da música, vem uma maluquice que tal artista fez. No caso de Michael, não há nada tão objetivo, os autores da matéria explicam o porquê: "Francamente, seria mais fácil listar as coisas malucas que ele não fez", afirmam. Agora curtam a lista:

50. Elton John (Consumidor de grandes proporções de cocaína, o cantor inglês casou-se com sua engenheira de som em 1984, negando que fosse gay.)

49. Britney Spears (Nova melhor amiga de Paris Hilton, foi fotografada sem calcinha na balada, logo depois de ter tido seu segundo filho. Rompeu com o marido por celular. Raspou a cabeça e fez duas novas tatuagens.)

48. R. Kelly (Astro do pop R&B, casou-se escondido com a cantora Aaliyah quando ela tinha 15 anos. Além do gosto por pornografia infantil, é conhecido por usar a mesma cueca por vários dias seguidos.)

47. Jim Morrison (O líder do The Doors casou-se com uma bruxa em Nova York. O casal bebeu o sangue um do outro em um ritual. Nos anos 60, abria as portas da percepção usando boas quantidades de LSD. Morreu na banheira em 1971, aos 27 anos.)

46. Sid Vicious (Bateu em fãs do Sex Pistols com uma guitarra em um show em 1978. Foi acusado de matar a namorada, Nancy Spungen, encontrada morta no banheiro. Morreu de overdose em 1979.)

45. James Taylor (O cantor e compositor internou-se em um hospital aos 17 anos com depressão e compôs as primeiras músicas durante o período em que esteve se tratando. Três anos depois de sair, deu entrada em um sanatório, época em que estava viciado em heroína.)

44. Chuck Berry (Processado por 60 mulheres que o acusaram de filmá-las no banheiro de seu restaurante no Missouri, defendeu-se alegando que elas – as “fãs” – é que teriam “posado” para ele.)

43. Mariah Carey (Dona de hábitos excêntricos, como cuspir chicletes nas mãos dos assistentes, a cantora recebeu US$ 5 milhões da gravadora para deixar a empresa.)

42. Little Richard (Um dos precursores do rock n’roll, renunciou à música devido aos sinais divinos. Foi preso diversas vezes por abuso de cocaína, ficou esquizofrênico e quase foi baleado.)

41. David Bowie (Pioneiro do glam-rock e adepto da cocaína. Nos anos 70, achou que satã estava em sua piscina em Los Angeles e encenou um exorcismo.)

40. Serge Gainsbourg (A obra do compositor francês inclui um dueto com a filha, Charlotte Gainsbourg, na época aos 14 anos, sobre incesto. “Há uma trilogia em minha vida, um triângulo eqüilátero de Gitanes [marca de cigarro], alcoolismo e garotas”, declarou.)

39. Miles Davis (Trumpetista viciado em heroína desde os anos 50, foi resgatado das ruas pelo músico Clark Terry. Infame espancador de mulheres.)

38. Carlos Santana (Adepto do ácido lisérgico, tocou guitarra em Woodstock pensando que fosse uma cobra. Disse que encontrou um anjo e ele tinha a cara de Papai Noel.)

37. Arthur Lee (Em 1968, ele e sua banda, Love, adotaram uma dieta de maconha, ácido e heroína para compor “Forever changes”. Foi para a cadeia e lá diz ter encontrado Deus.)

36. Elvis Presley (Usuário de anfetamina desde os tempos em que servia o exército, tomou 19 mil doses de pílulas prescritas por seu médico nos anos 70. Algumas semanas antes de morrer, ligou para o presidente americano Jimmy Carter dizendo que era perseguido por forças sinistras.)

35. Ian Curtis (Líder do Joy Division, sofria de epilepsia e tinha crises no palco. Na noite da primeira turnê americana da banda, enforcou-se na cozinha aos 23 anos.)

34. Lou Reed (Líder do Velvet Underground, seus pais o submetiam a sessões de eletrochoque porque pensavam que ele fosse gay. Em 1975, lançou “Metal machine music”, um álbum com quatro lados de barulho eletrônico inaudível.)

33. Sinéad O'Connor (A cantora recusou quatro indicações ao Grammy, defendeu o Exército Republicano Irlandês - IRA -, rasgou uma foto do Papa João Paulo II durante o programa “Saturday night live”.)

32. George Clinton (Criador dos grupos Parliament e Funkadelic nos anos 60, costumava pular de um caixão e encorajava outros músicos a simular sexo no palco.)

31. Lee "Scratch" Perry (Respeitado produtor de dub e reggae jamaicano, pôs fogo no próprio estúdio em 1980. Com apresentações marcadas no Brasil em 2002 – e ingressos esgotados – cancelou tudo na última hora, pois recusou-se a embarcar, alegando que o bilhete de avião estava amaldiçoado.)

30. Alexander "Skip" Spence (Co-fundador do Jefferson Airplane, viciado em drogas e esquizofrênico. Depois de um dia cheio de heroína, avançou sobre o baterista do Moby Grape, Don Stevenson, com um maçarico.)

29. Rick James (Produtor e compositor da Motown, usuário de cocaína nos anos 80, gastou quase US$ 2 milhões em drogas. Comprou uma jaqueta de US$ 28 mil e só mais tarde percebeu que não servia.)

28. Wendy O. Williams (Stripper e vocalista da banda punk Plasmatics, usava moicano e explodia equipamentos da banda durante os shows. Em 1991, passou a trabalhar com reabilitação de animais. Suicidou-se com um tiro em 1998.)

27. Keith Moon (Baterista do The Who, colocava pólvora no instrumento enquanto aparecia ao vivo na televisão, corria pelado em volta de ônibus com garotas colegiais, circulava pela área judia de Londres vestido em uniforme nazista. De tanto beber e usar drogas, morreu em 1978, ainda jovem.)

26. Iggy Pop (Foi um dos precursores do punk ao lado dos Stooges em 1967. Geralmente se cortava ou andava sobre cacos de vidro no palco.)

25. John Frusciante (Em 1992, o guitarrista do Red Hot Chili Peppers se afastou da banda porque vozes o aconselhavam a tomar heroína e cocaína. Foi o que ele fez pelos seis anos seguintes, até seus dentes caírem. Em 1998, completou o tratamento de reabilitação e voltou ao grupo.)

24. Capitain Beefheart (músico psicodélico, amigo de Frank Zappa, escrevia faixas de nomes estranhos como "Sorvete para os corvos".)

23. G.G. Allin (conhecido por sua escatologia e violência, o roqueiro punk tentou fazer, em um show, sexo com um gato morto.)

22. Jerry Lee Lewis (um dos grandes nomes do rock chocou os EUA quando casou-se com sua prima de 13 anos, além de ter sido preso e casado com duas mulheres - tudo isso antes do 21 anos.)

21. Julian Cope (cantor inglês que adorava deuses nórdicos e se recusava a definir o calendário entre "antes de Cristo" e "depois de Cristo".)

20. Ike Turner (ex-marido de Tina Turner, a quem batia freqüentemente, se casou 13 vezes em sua vida.)

19. Daniel Johnston (Músico americano que sofria de problemas psicológicos. Uma vez disse que seu pai, no momento em que pilotava um avião, era o próprio Diabo.)

18. Liza Minelli (um de seus casamentos acabou em uma ação de US$ 10 milhões em que o ex-marido dizia que ela só ficava sóbria o suficiente para espancá-lo.)

17. Jim Gordon (co-autor de "Layla", sucesso com Eric Clapton. Matou a própria mãe.)

16. Sun Ra (pianista de jazz. Dizia que tinha vindo do planeta Saturno.)

15. Roky Erickson (fundador da banda psicodélica 13th Floor Elevators. Após passar anos em um sanatório, ligava rádios e TVs em sua casa no Texas para "abafar" vozes.)

14. Jaz Coleman (integrante do grupo Killing Joke. Fugiu para a Islândia para fugir do que pensava ser o "apocalipse".)

13. Courtney Love (a viúva de Kurt Cobain tem no currículo uma série de prisões por arruaça e posse de remédios sem prescrição.)

12. Kevin Rowland (líder da banda Dexy's Midnight Runners que, primeiro proibiu drogas no grupo, depois se viciou em cocaína e, mais tarde, mudou sua imagem aparecendo com um vestido e calcinhas brancas.)

11. Adam Ant (cantor inglês que, ao ser ironizado em um bar por seu chapéu, atirou uma peça de um carro pela janela.)

10. Ozzy Osbourne (o ex-cantor do Black Sabbath, entre outras maluquices, chegou a morder a cabeça de um morcego de verdade em um show.)

9. Ol' Dirty Bastard (o rapper teve uma série de prisões por drogas e também é conhecido por declarações amalucadas.)

8. Euronymous (cantor de black metal norueguês comeu o pedaço do cérebro de um ex-companheiro de banda.)

7. Syd Barrett (o primeiro líder do Pink Floyd acabou virando um recluso por décadas após enfrentar problemas psicológicos.)

6. Peter Green (fundador do Fleetwood Mac que sofreu problemas psicológicos e deixou as unhas crescerem de tal forma que ele não pudesse voltar a tocar guitarra.)

5. Sly Stone (um dos grandes nomes do funk uma vez foi a Londres a dez minutos de uma apresentação na Holanda dizendo que precisava "fazer compras".)

4. Whitney Houston (a cantora de "I will always love you" foi uma vez a Israel porque tinha direito a ser "judia honorária".)

3. Axl Rose (o líder do Guns 'N Roses, além de adiar indefinidamente o lançamento de "Chinese democracy", tem uma coleção de ataques de "prima donna do rock".)

2. Brian Wilson (o compositor dos Beach Boys, que sofre de paranóia e esquizofrenia, passou três anos em uma cama convencido que o produtor Phil Spector iria matá-lo.)

1. Michael Jackson (para bancar todas as maluquices converteu um patrimônio de US$ 750 milhões em um débito de US$ 180 milhões.)

[ lista site “Blender”]

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Erotização na mídia é um dos principais fatores de distúrbios em garotas

Um estudo publicado nos Estados Unidos, revela um dos principais fatores que levam jovens a adquirir distúrbios neuropsicológicas como a anorexia e a bulimia. O excesso de imagens, músicas e produtos “erotizados”, vem afetando, em sua maioria, garotas de todo mundo. O estudo já vem sendo feito há alguns anos, e depois de diversas pesquisas, trouxe alguns resultados poderosos.

A doutora chefe da equipe de pesquisa Eileen Zurbriggen diz: "As conseqüências da erotização das adolescentes nos meios de comunicação hoje são muito reais e têm, obviamente, uma influência negativa em seu desenvolvimento", afirma.
Segundo a doutora, essa pressão afeta ainda a aprendizagem, a saúde física e o desenvolvimento sexual das meninas.

Um outro estudo feito pelo Centro Nacional de Medicina Infantil, aponta um dado interessante. Há 10 anos, doenças como a anorexia, começavam em meninas de no mínimo 15 anos. Atualmente, crianças de 5 ou 6 anos já apresentam quadros de anorexia e bulimia, o que se torna um fato preocupante. Esse último dado concretiza a pesquisa publicada, quando se é apontado outro estudo feito pela Kaiser Family Foundation, que revela que de cada duas, uma criança de 4 à 6 anos, possue televisão no quarto.

Realmente, baseado no que vemos na televisão, nas revistas, na música e em diversos meios de comunicação atuais, o estudo tem uma profundidade incrível. As chamadas celebridades, tem em sua maioria, “imagens” que realmente são intragáveis, se tratando de uma criança de 6 anos. Não vejo uma solução muito eficiente para este tipo de problema. Proibir é censurar, algo totalmente fora de questão. A responsabilidade fica por conta dos pais mesmo, em impor limites para seus filhos. Decididamente, clipes de cantoras como Britney Spears (foto) e da banda Pussycat Dolls, além das famosas novelas, não são indicados para uma criança que nem ao menos cursa o 1º colegial. Chegamos em uma época, onde impor limites se tornou um fator mais do que fundamental para que criemos nossos filhos mais sossegados. Não podemos mais contar com a televisão, que em um passado não muito distante, era um meio de distração para a família inteira, sem classificação. Saudades das celebridades como Marylin Monroe...

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Confirmado mega festival no Brasil em 2007


O mega festival intitulado Live Earth, teve presença confirmada no Brasil. O festival foi fundado pelo ex- vice presidente americano Al Gore (foto), em parceria com o rapper Pharrell Williams, o portal MSN, a atriz Cameron Diaz e o Kevin Wall (co-produtor do Live 8).

O Live Earth, foi criado no intuito de divulgar uma campanha mundial - Save Our Selves (SOS) – para bilhões de pessoas.A Save Our Selves, foi fundada após revelador documentário de Gore, sobre o aquecimento global, e o festival vai ajudar a transmitir a mensagem de alerta, pois estamos no limite de uma catástrofe. Aliás, a questão do aquecimento global vai ser com certeza uma das mais debatidas daqui para frente. As assustadoras previsões feitas pelos cientistas, apenas são um pequeno alerta do que esta por vir.

Ao todo, até agora, foram escolhidos sete países: Brasil, China, Japão, África do Sul, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos, que concentrarão shows e palestras durante 24 horas. Com mais de 100 artistas já confirmados, nenhum lugar exato e nem onde cada banda tocará foi divulgado- apenas que terá transmissão via internet. Das minhas bandas favoritas para vir ao Brasil estão os já confirmados Foo Fighters, Red Hot Chili Peppers e Keane, e as ainda não confirmadas (mas quase certas) U2 e Coldplay. A baixo segue lista com as bandas e cantores já confirmados no Live Earth.

AFI
Akon
Black Eyed Peas
Bloc Party
Bon Jovi
Corrine Bailey Rae
Damien Rice
Duran Duran
Enrique Iglesias
Faith Hill e Tim McGraw
Fall Out Boy
Foo Fighters
John Legend
John Mayer
Keane
Kelly Clarkson
Korn
Lenny Kravitz
Maná
Melissa Etheridge
Paolo Nutini
Pharrell
Red Hot Chili Peppers
Sheryl Crow
Snoop Dogg
Snow Patrol
Robbie Willians (não confirmado oficialmente).

Lembrando que há muito mais bandas já confirmadas, mas por enquanto, a lista oficial trouxe somente essas.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Presidente Lula se mostra desfavorável a redução da maioridade penal

Há alguns dias, durante evento de inauguração de uma empresa, o presidente da república Luis Inácio “Lula” da Silva, mostrou a sua posição diante os projetos de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, que estão em pauta na Câmara e no Senado.

O pedido da redução veio logo após o trágico assassinato do menino João Hélio, que ficou preso pelo cinto de segurança do lado de fora do carro roubado por bandidos, que arrastaram o menino de 6 anos por 7 km, no Rio de Janeiro. O detalhe do crime, é que o suposto motorista da quadrilha, já preso, tem apenas 16 anos. Com o ofuror causado pela revolta da população brasileira em geral, diversos pedidos de redução da pena de 18 para 16 anos chegou ao Congresso. Apesar de grande parte dos deputados e senadores serem contra a redução, o assunto esta sendo bastante debatido na política em geral.

Lula, discursando no evento, mostrou o seu lado sobre a situação, usando justificativas um tanto absurdas: “Eu fico imaginando se a gente aceitar a diminuição da idade para 16 anos, amanhã estarão pedindo para 15, depois para 10, depois para nove, quem sabe um dia queiram punir até um feto”, disse o presidente.

Em um dos pontos altos de seu discurso, quando enfim justifica com razões plausíveis, diz: "Não devemos permitir que a emoção aja nesse momento”, então completa com mais absurdos: "A gente fica imaginando que se a gente tivesse naquele lugar, naquele instante, e pudesse fazer alguma coisa, o que faríamos? Exatamente quase que a mesma barbaridade que ele fez com aquela criança."

A platéia, tendo em sua maioria, jovens que conquistaram o primeiro emprego, ouve atenta o discurso de Lula, que os saúda como a “nova cara do Brasil”, e enfatiza: “Fico me perguntando se seria justo punir apenas quem cometeu a barbaridade, e se esquecer de fazer a punição a quem é o culpado por esses jovens terem chegado a essa situação.”

Envolto com as famosas metáforas, e mais alguns exemplos sociais, o presidente termina de falar para o publico, e recebe uma ovação, apesar das “viagens” que fez durante algumas horas. Infelizmente, a posição de ser contra a redução da maioridade penal no Brasil é certeira.

Assim como a pena de morte, tal ação pode ofuscar ainda mais a imagem do país perante outras nações. Com uma política fraca, e uma justiça que condena apenas os mais desafortunados, a relevância de casos mal resolvidos que iriam se manifestar, seria terrível. Não se pode ser totalmente contrário a redução da maioridade penal, e nem a pena de morte. Mas enquanto o país não consegue nem ao menos se manter firme, com uma democracia centralizada e um planejamento sucinto, tais atitudes só farão o Brasil afundar cada vez mais, em um antro onde parece impossível uma possível volta.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Indicações de filmes.

Bom, como todos sabem, final e começo de ano, com as vésperas das principais premiações do cinema mundial, a quantidade de bons filmes que chegam aos cinemas brasileiros de uma só vez, é incrível. Infelizmente, não é o que ocorre durante o ano. E como sou fanático pela 7º arte e sempre que posso assisto a algum filme, não há como eu fazer uma crítica detalhada de todos eles e publicar em meu blog, pois senão, este se tornaria um blog voltado apenas a críticas de produções cinematográficas, algo que não desejo. Bom, possuo todas as críticas dos filmes que indicarei a seguir feitas por mim em meu pc, para caso quererem ler.

A indicação não está seguindo nenhum estereotipo. Os filmes não estão seguindo ordem alguma. A nota de cada produção se encontra a frente, junto à classificação de gênero e um ator principal. Divirtam-se!

  • “A Rainha”. Com Helen Mirren. De Stephen Frears. Drama. NOTA: 9.5
  • “A Conquista da Honra”. Com Ryan Phillippe. De Clint Eastwood. Drama/Guerra. NOTA:8.5
  • “Volver”. Com Penélope Cruz. De Pedro Almodóvar. Drama/Comédia. NOTA: 10
  • Pequena Miss Sunshine. Com Toni Collette. De Jonathan Dayton e Valerie Faris. Comédia. NOTA:9.5
  • Simplesmente Amor . Com Colin Firth. Comédia Romântica. NOTA: 8.5 (Em DVD).
  • A Grande Família. Com Marieta Severo. Comédia. NOTA: 8

Bom por enquanto são esses apenas. Boa sessão!!!

O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada, 2006)

Atualmente, no meio cinematográfico, ao se ver que um filme é denominado como Comédia, muitos “torcem o nariz”, pois infelizmente, é um gênero que tem sido muito avacalhado nos últimos tempos, com produções tão ruins que chegam a dar pena. Entretanto, O Diabo Veste Prada, apesar de ser um filme cômico, é uma excelente pedida para a família. Com excelentes atuações, bom roteiro e uma trilha sonora bem competente, o filme se tornou um dos melhores projetos lançados em 2006.

[SINOPSE] O filme "O Diabo Veste Prada" mostra os bastidores de uma importante revista de moda. Estrelado por Meryl Streep ("Angels in America") e Anne Hathaway ("Brokeback Mountain", "Garotas sem Rumo" e "Diário da Princesa 2"), o filme é uma adaptação do best seller homônimo, escrito por Lauren Weisberger. Em "O Diabo Veste Prada", Andrea (Anne Hathaway) consegue seu primeiro emprego na mais importante revista de moda de New York, a Runway Magazine. Andrea terá o desafio de ser assistente da toda poderosa Miranda Priestly (Meryl Streep). Apesar de ser uma oportunidade pela qual um milhão de jovens mulheres em Nova York chegariam a matar para conseguir, ela vai descobrir que não será fácil sobreviver a ela. A modelo brasileira Gisele Bündchen faz uma pequena participação em "O Diabo Veste Prada" como uma empresária do mundo da moda. Essa é a segunda incursão de Gisele nos cinemas. Em 2004, a top interpretou a vilã Vanessa da comédia Táxi. A personagem de Meryl Streep é inspirada na famosa editora da revista Vogue americana, Anna Wintour. Laura Weisberger, autora do livro "O Diabo Veste Prada", trabalhou como assistente de Anna na publicação. Quando soube que seria produzido um filme sobre o livro, Anna Wintour começou uma campanha para abafar a produção. De acordo com a revista americana Radar, ela pediu que nenhum estilista participasse do longa. A editora teria dado a entender que eles entrariam na "geladeira" de sua revista.

O filme tem um roteiro bem simples, que não trará nada de novo ao telespectador. Mas, a forma como o diretor, David Frankel, conduz as cenas e os personagens é incrível. O ponto baixo do filme se dá nos clichês que o envolvem, mas não se engane, pois o filme é tão bem trabalhado e tão envolvente, que os clichês não estragam a produção.

O figurino é absurdamente belo –bom, o filme é sobre o mundo da moda, era o mínimo não?-, Com Diors para um lado, Calvin Kleins para outro, o filme traz os principais desejos consumistas femininos, e conta até com a presença do famoso estilista Valentino. A trilha sonora também é excelente. Com músicas que vão das mais contemporâneas aos grandes clássicos, cada som se adaptando bem ao tipo de cena para qual foi designado.

Mas, o extremo do filme são as atuações. Com incríveis e peculiares trejeitos nervosos, e mudanças faciais que chegam a meter medo, a sempre estupenda Meryl Streep (13 indicações ao Oscar, dois vencidos), é um dos pontos altos, não apenas no filme, mas no ano do cinema mundial. No papel da poderosa e intocável Miranda Priestly, Streep brilha em todas as cenas, e mostra que não apenas é uma excelente atriz dramática, acertando em cheio nesta comédia. Com a indicação para o Oscar 2007 de melhor atriz, Meryl não perde para nenhuma indicada, (aliás, a categoria de melhor atriz esta disputadíssima, com mais-do que-ótimas atuações, como a de Penélope Cruz (Volver) e Helen Mirren (A Rainha)).

A jovem Anne Hathaway, se torna muito competente no papel de Andréa. Com um carisma cativante, e um belo rosto, a atriz cumpre direito o papel, cometendo poucos deslizes. Aliás, Hathaway já me chamou a atenção não apenas por este trabalho. A atriz tem em seu currículo ótimas atuações, como no premiado Brokeback Mountain, além do Garotas sem Rumo, que conseguiu preencher muito bem o papel que a designaram, em um filme forte e que exigia muito talento dramático. Emily Blunt também faz um trabalho competentíssimo, no papel da secretária Emmily. Eu já havia percebido o quão talentosa ela era, no filme ao qual contracena com a super Susan Saradon, Identidade Roubada. O elenco masculino não brilha tanto quanto o feminino, mas também salva ótimas atuações, como é o caso do ilário Stanley Tucci. O filme ainda conta com a presença da nossa linda topmodel, Gisele Bündchen, que tem um papel absurdamente pequeno, por isso dispensa críticas.

Em sumo é isso. O filme já esta disponível em dvd, com excelente extras. É um daqueles filmes que vocês desejarão ter em casa. Irônico, trágico, inteligente, engraçado e muito envovente: O Diabo Veste Prada.

NOTA: 9.0

São Paulo segue como único invicto no Campeonato Paulista

Desde setembro passado – quando o time perdeu por 3X1 do Palmeiras -, o São Paulo não perde nenhuma partida. Invicto no Campeonato paulista, o tricolor “disputava” a vaga com o Santos, que veio a perder no último sábado, num jogo contra o time São Bento.

Com uma inteligente tática de campo, junto a um árduo esforço por parte da maioria dos jogadores, o time tem grandes chances no atual Campeonato Paulista e também na Libertadores.

Não perder por tanto tempo – ao todo são 14 vitórias e 9 empates-, dá ao São Paulo uma certa comodidade diante outros times, mas sem deslumbramentos, como explica o técnico Muricy Ramalho : "É lógico que o importante é vencer, mas ficar tanto tempo sem perder também nos deixa muito fortes. Nosso time é muito difícil de ser batido", diz ele.

Assim, nada mais satisfatório aos seus fiéis torcedores do que conquistas como essa. Agora é esperar para que os resultados na Libertadores sejam um pouco melhor, visto o regular desempenho dos jogadores nos últimos jogos.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Agora é oficial: Chris Cornell dá adeus ao Audioslave !

O ex-vocalista do Soundgarden e agora ex-vocalista do Audioslave, Chris Cornell, anunciou hoje (15/02/2007) a sua saída da banda. Em declaração oficial, Cornell disse: "Devido a conflitos de personalidade insolucionáveis, assim como diferenças musicais, estou permanentemente saindo da banda Audioslave. Desejo aos outros três membros simplesmente o melhor em todos os seus futuros empreendimentos."

Os alardes sobre o fim da banda começaram após o lançamento do 3º e último disco, intitulado “Revelations”. A apresentação da volta do Rage Agaisnt the Machine no festival Coachella em abril e o lançamento do cd solo do Chris Cornell – intitulado "Carry On"-, para maio, tornaram-se quase evidentes os rumores do fim dessa, que sem dúvida alguma, foi uma das maiores e melhores bandas de rock dos últimos tempos.

.Audioslave.

O Audioslave foi formado após junção do ex-vocalista do Soundgarden (eleito um dos 10 melhores vocais da história do rock), Chris Cornell, com os ex-integrantes do Rage Agaisnt the Machine: Tom Morello (guitarra), Brad Wilk (bateria) e Tim Commerford (baixo). O cd de estréia da banda (Audioslave), além de ganhar diversos prêmios, vendeu milhões de cópias e teve hits fortes como Cochise, Like a Stone e Show me How to Live. Este álbum é o melhor da banda, e um dos melhores que já ouvi. Após tamanho sucesso com o álbum de estréia, a banda lança o “Out of Exile”, que foi aclamado pela crítica especializada, mesmo não contendo a mesma explosão do álbum anterior. Com pegadas mais leves, vocal mais trabalhado e toques de R&B e Blues, destacam-se Out of Exile, The Worm e a belíssima 1# Zero. Em 2006, a banda resolveu lançar o Revelations, que são nada mais, nada menos do que as músicas que ficaram de fora do Out of Exile, e que por incrível que pareça, sã melhores do que as escolhidas para o segundo álbum. Destaque para a contagiante Original Fire, One and the Same e a politizada Wide Awake.

Em 2005, a banda entrou para a história como a primeira banda de rock americana a se apresentar em Cuba, façanha essa passada aos fans por meio do dvd Live in Cuba.

Com o fim da banda, o cenário musical perde uma junção que foi mais do que maravilhosa. Ouvir a bela voz de Chris Cornell, com os inteligentíssimos riffs de guitarra de Tom Morello, eram fascinantes. Realmente é lamentável. Agora é aguardar. Que venha o próximo solo de Chris Cornell. Que venham o Rage Against the Machine (de novo). E ficamos a espreita, para que pelo menos um dos dois trabalhos dos ex-Audioslave venham ao Brasil, para tentar amenizar o baque que foi o fim da banda.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Nem tudo está perdido na Educação, temos um herói:João Francisco Ferreira de Souza


O clichê de que em Universidades federais e estaduais, passam apenas alunos pró-vindos de escolas particulares (sendo que deveria ser o contrário), foi quebrado na última semana, quando uma das universidades mais concorridas do país liberou a lista dos aprovados no árduo vestibular da UNICAMP.

O estudante João Francisco Ferreira de Souza, 17, conquistou o 1º lugar geral, com uma totalidade ótima de 759,57 pontos. Além da UNICAMP, João também passou em mais quatro faculdades públicas (Universidade de São Paulo (USP), na Universidade Estadual Paulista (Unesp), na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)), e provou assim que objetivo, dedicação e força de vontade podem ultrapassar quaisquer obstáculos.

O estudante cursou o Ensino Médio no colégio Militar de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, e nunca, em toda vida, fez um cursinho ou estudou em uma escola particular. O colégio militar tem fama de ser uma escola muito boa, que tem excelentes alunos; talvez devido ao caráter de disciplina que adotam no ensino, por ser um colégio militar, mas sem tirar o mérito de que a escola é pública.

Assim, é um tanto difícil de se entender, por qual motivo a maioria esmagadora das escolas publicas brasileiras tem um ensino tão ruim. Decerto que colégios militares ou de ensino tecnológico (CEFETs) funcionam de maneiras diferentes, mas será que a metodologia de ensino destas escolas é tão difícil assim de ser seguidas? O presidente Lula, ao invés de ficar divulgando planos surreais de crescimento econômico, podia investir mais em, certeiros, planos para a educação brasileira, seguindo o exemplo de países como a Coréia do Sul, que fez da educação sua principal meta de crescimento e hoje figura com um ótimo resultado. Para que assim João Francisco Ferreira de Souza não seja apenas um exemplo excluído de uma terrível realidade de nosso país.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Bush que se cuide, o Rage voltou!

Sendo um dos principais assuntos atualmente no cenário musical, a volta da banda Rage Agaisnt the Machine vem causando controvérsias pelo mundo inteiro. Em recente entrevista, o guitarrista Tom Morello disse que um dos principais motivos da volta da banda, seria protestar contra o atual governo americano: "Será coincidência que nos sete anos que o Rage Agains the Machine esteve parado o país caiu em um purgatório direitista? Acho que não", fala Morello.

Tom não disse muita coisa sobre o possível fim do Audioslave, salientou apenas seu álbum solo, “The Nightwatchman, One Man Revolution”, que será lançado em breve. Apesar de correr boatos de que a banda teria voltado por dinheiro (Há algum tempo, os integrantes do Rage receberam uma proposta milionária para voltar aos palcos.), o guitarrista é preciso no embate da volta da banda: "Essa administração já causo tantos estragos que pode ser preciso gerações para consertar. É um governo que acredita estar acima das leis do mundo, e isso serve para imperadores, não presidentes", disse, não se contendo com as críticas.

Se for verdade a precisão política da volta do RATM, esperemos uma movimentação não só na música como na política norte-americana. Apesar de que o futuro do Audioslave pareça cada vez mais incerto – infelizmente-, bandas como o Rage, que defendem um ideal certo e lutam, por meio da cultura, fazem do mundo algo mais realista, não deixando que a população “sofra” calada. A trupe de Zack de la Rocha trouxe muita dor de cabeça ao governo americano da época, esperemos que traga ainda mais ao Sr. Bush.

O festival Coachella promete. Rage Against the Machine promete. Esperemos que novas letras e uma força como exasperava no Rage do passado possa movimentar a parada crítica anti-Bush do momento, mesmo que isso possa significar o fim de uma das melhores bandas de rock da atualidade.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Dreamgirls Vs. Antônia


Estreou ontem nos cinemas o filme nacional “Antônia”, que expõe a história de quatro talentosas cantoras da periferia paulistana, que buscam a fama no mundo da música com seu grupo de Black Music, atitude quase improvável, devido a tantas barreiras e preconceitos que o grupo enfrenta.

O filme de Tata Amaral se destaca pelo realismo com que se segue o longa por inteiro: das imagens aos atores. A fotografia da Vila Brazilândia, misturado com as improvisações perfeitas dos personagens, quase torna o filme de ficção em um documentário, tamanho realismo. Quem acompanhou a série “Antônia” e sempre ficava se perguntando por quais motivos Barbarah (Leilah Moreno) foi presa, ou porquê Preta (Negra Li) foi morar com a mãe, deve ir correndo ao cinema mais próximo, pois a história do filme é justamente à que antecede a da série.

Em contrapartida, temos o hollywoodiano “Dreamgirls”, que é basicamente um “Antônia” mais elegante. A história da trajetória de jovens cantoras em busca da fama, também se repete no filme. A diferença se dá na dramatização forte que se segue em Dreamgirls, recheada de clichês. A história do filme basicamente se dá no que o cenário musical parecia pedir na época (Detroit, década de 60), ou seja, além do talento, beleza era fundamental... O ponto alto do filme se dá nos alter-egos que se formam devido as exigências do mercado, além de aplaudíveis atuações.

A comparação que se dá, é que “Antônia” se sai melhor do que “Dreamgirls”. Mesmo se olhando o altíssimo orçamento do filme americano e as “babações” das críticas, o filme não traz nada de muito novo. Diferente disso, “Antônia” consegue reunir tudo o que “Dreamgirls” tem e com maestria, sem precisar de um grande orçamento. Entendam que “Dreamgirls” não é, de maneira alguma, um filme ruim. O que o torna “não tão bom” quanto “Antônia”, é o excesso de clichês que envolvem o filme, coisa que o longa de Amaral não possui.

Um dos detalhes fundamentais que fazem o filme de Tata Amaral se destacar perante o americano é a colaboração do brasileiríssimo Fernando Meirelles na produção, além uma impecável trilha sonora ( característica que o Deamgirls também tem.).

Agora é esperar para ver o resultado de Dreamgirls no Oscar e uma segunda temporada de “Antônia” na TV, para que as guerreiras Preta (Negra Li), Barbarah (Leila Moreno), Mayah (Quelynah) e Lena (Cindy) continuem nos proporcionando uma bela lição de moral junto à deliciosas vozes, que nos fazem gostar daquilo que dizemos não gostar.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

À Procura da Felicidade II

Meus avós costumavam dizer: “Dinheiro não traz felicidade...”. Aliás, talvez esse seja um dos jargões mais ouvidos por nós, no decorrer de nossas vidas. Entretanto, em um mundo onde o bem de consumo se tornou completamente indispensável para uma boa sobrevivência, tal frase se torna até utópica demais.

O motivo pelo qual escrevo este artigo, é que no decorrer das últimas semanas, a quantidade de reportagens que li e assisti de crimes horríveis ligados à algum tipo de fortuna, foi incrível.

Começa-se pelo “cinematográfico” caso do ganhador da Mega-Sena, Renné Senna, que foi assassinado em sua própria fazenda. Depois de não muita investigação, a polícia decretou a prisão da mulher do milionário, Adriana Almeida. Após isso, a ocorrência de fatos e envolvidos no escândalo aumentou gradativamente, revelando ao Brasil um frio e cruel plano de golpe, digno de filme Hollywoodiano. O coitado do milionário morreu sem ao menos poder se defender, sem as pernas (que perdeu devido a uma Diabetes), foi assassinado à queima-roupa por um homem ainda não identificado.

Casos assim, infelizmente não são surpresas para ninguém (quem não se lembra de Suzane von Richthofen ?). A gana por grana, realmente tem feito pessoas cometerem absurdos. O prêmio da Mega-Sena se tornou um tipo de busca ambiciosa dos brasileiros por uma boa vida, mesmo que as chances de conseguir tal desejo, são incrivelmente mínimas. Sinceramente acho o modo de distribuição do prêmio ridículo. Por quê, ao invés de entregar um prêmio de R$52 milhões a apenas uma pessoa, não se divide este montante em 52 partes? Não seria mais justo? Não faria mais pessoas felizes? Pessoas como o pobre ex-lavrador Renné, ao receber tamanha quantia, infelizmente, não sabem como investir tanta grana. O ex-lavrador comprou casas, fazendas, carros, tudo de luxo, tudo em uma cidade de interior. Era previsível que tragédias estavam por vir.

Nesta semana, a ex-ganhadora do Big Brother Brasil, Cida, depois de enfrentar um árduo processo judicial movido pelo seu antigo companheiro – que queria metade do prêmio de R$500 mil ganhados no programa –levou uma surra do atual marido em frente ao pequeno filho. Depois de denuncia-lo à polícia, a Big Brother desabafou à imprensa "Nunca tive tantos problemas como o que estou tendo agora. Isso desde que eu ganhei o BBB. É claro que eu tenho momentos felizes, mas também são muitos que te colocam para baixo e se pergunta: Por que estou passando por isso? Por que estou sofrendo tanto?”, disse Cida, em relação à sua vida rica após BBB.

Dinheiro é bom, isso não se discute. Tanto que este artigo não é de longe um discurso socialista sobre um mundo mais justo. Mas nos últimos anos, a ocorrência de crimes graves por causa do dinheiro tem sido nojenta. E o pior, quem realmente deveria nos presentear com bons exemplos (políticos?), acaba de uma vez por denegrir a imagem do país. “Dinheiro não traz felicidade...” não é algo que deve ser acreditado, mas sim compreendido. Não pense que tendo muito dinheiro seus problemas acabaram. Ao contrário amigos, estão apenas começando.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness)

Um filme que teve tudo desfavorável: escolha do ator, drama clichê, roteiro normal e alguns milhões de dólares que poderiam se tornar desperdiçados. No entanto, o que vimos foi uma reviravolta surpreendente. Á Procura da Felicidade tornou-se um filme forte e que nos alivia e conforta, pois atualmente - com exceção das animações -, é difícil um filme ao qual toda família possa assistir, se emocionar e ainda levar uma lição de moral, que serve tanto para os pais, quanto para os filhos.

[SINOPSE] Em "À Procura da Felicidade" (The Pursuit of Happyness), Chris Gardner (Will Smith, de "Eu, Robô", "Bad Boys 1 e 2") é um homem de família lutando para sobreviver. Apesar de todas as tentativas para manter a família unida, a mãe (Thandie Newton) de seu filho de cinco anos Christopher (Jaden Christopher Syre Smith) está constantemente sobre uma forte pressão financeira. Sem condições de suportar a situação, ela relutantemente decide partir. Chris, agora um pai solteiro, continua a perseguir desesperadamente um emprego com melhor remuneração, usando toda sua habilidade de vendedor. Ele ingressa como estagiário numa grande importante corretora de ações, e apesar de não haver salário, ele aceita, na esperança de no final do programa conseguir um emprego e um futuro promissor. Sem apoio financeiro, Chris e seu filho são despejados de seu apartamento e logo são forçados a dormir em abrigos, estações de ônibus, banheiros e onde quer que possam achar refúgio durante a noite.Apesar dos problemas, Chris continua a honrar seu compromisso como um pai amoroso e afetuoso, usando a afeição e a confiança que seu filho depositou nele para superar os obstáculos que encontra. O filme é dirigido por Gabriele Muccino (de "O Último Beijo") e com roteiro de Steve Conrad (de "O Sol de Cada Manhã"). Originalmente exibido em janeiro/2006 no programa da ABC 20/20, o caso virou livro e começou logo a ser disputado por estúdios, ávidos por uma boa trama edificante e dramática de self-made-man. A Columbia levou. No elenco, Smith será Gardner. Jaden Smith, o seu filho na vida real de sete anos com Jada Pinkett Smith (de "Matrix Reloaded"), fará sua estréia no cinema. Química na tela é que não vai faltar. Apesar de ser seu primeiro trabalho em filme, o garoto já participou da série de "TV All of Us". A bela Thandie Newton (de "Crash - No Limite", "Missão: Impossível 2" e "A Batalha de Riddick") faz a esposa que o abandona. A grafia do título parece ser incorreta propositalmente. Ele é realmente é Happyness (e não “Happiness”).

O filme marca a estréia do diretor italiano, Gabriele Muccino, nas produções norte-americanas. Acreditem, não foi com maestria. Apesar de o filme ser uma boa pedida para um final de semana em família, é indiscutível a quantidade de demagogias que o envolvem. O roteiro (basicamente comum) se sobressai devido a sensibilidade que o diretor retrata o filme; no entanto, os clichês o rodeiam por um todo, principalmente se tratando das lições de moral que o roteiro comum tenta nos passar.

O que mais se sobressai no filme, é sem dúvida as ótimas atuações de Will Smith e seu filho (foto)– também na vida real-, Jaden Smith, que criam uma belíssima química (pai e filho certo?), e se tornam o ponto alto do filme. Aliás, não estranhe se também aplaudir a atuação dramática de Smith, ela é realmente muito boa, mereceram as indicações para o Globo de Ouro e o Oscar.

Á Procura da Felicidade é sensível e belo. Passa as mesmas lições que todos os filmes do gênero tentam passar, mas com competência. Têm muitos erros, por isso a nota não tão alta. A recomendação é que se for ver no cinema, vá com a família, ou acompanhado por quem quer que seja. Sozinho não é uma boa pedida. Se for o caso, espere chegar o dvd.
NOTA: 8.5

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

A volta dos fabulosos jovens modernos do silverchair !!!

Vazou hoje (estava previsto para ser lançado apenas amanha) na internet, o clip do novo single do silverchair, “Straight Lines”, que fará parte do álbum “Young Modern”, previsto para ser lançado no dia 31/03.

Cinco anos após a esplendorosa era Diorama, os australianos lançam material inédito, e pelo visto, de qualidade para os fans. Nos recentes shows ao vivo, a banda tem mostrado alguns sons novos, que parecem ser bem diferentes de tudo o que já fizeram (novamente).

Straight Lines, é um som forte, que lembra Coldplay recente, mas não é sem dúvida, pois Daniel Johns, como sempre, deixa sua marca registrada tanto nela, quanto no clip. O teclado frenético, a bateria original e a inconfundível voz de Johns, faz da música algo realmente bom. Há algumas entrevistas anteriores, Daniel havia dito que algumas músicas de Young Modern poderiam vir com um ar dançante, o que preocupou muito os fans. Mas com Straight Lines, sabemos o que ele quis dizer com isso e aplaudimos mais uma vez, a ousadia e inteligência de um gênio pop. O clip é extremamente alternativo, mas de qualidade. Digo alternativo, pois ele foge de alguns clichês que rodeiam os clips atualmente. Johns faz uma dancinha a lá Village People que torna tudo muito engraçado (positivamente, claro). O final, que mostra uma descontração por parte dos integrantes, conclui que o silverchair esta pouco ligando para os clichês que rodeiam o showBiz.

Então é isso. Estamos preparados para receber Young Modern e vê se o álbum consegue suprir o sensacionalmente mágico Diorama. Veremos se as avacalhações do Daniel J. nos shows mais recentes são os espelho de sua “nova” voz, esperamos que não. Straight Lines não mostra isso pelo menos. Começou a era YM, que venha silverchair 2007!!!!

“(…)Silverchair, oh yeah, silverchair (...)”

YOUTUBE LINK "STRAIGHT LINES" VIDEOCLIP:

http://www.youtube.com/watch?v=79DrGah0GuY